sábado, 31 de outubro de 2009

3º Capítulo

Pedro entrou em pânico. Mas reparou que desta vez algo estava diferente.
-Diz qualquer coisa… Nome? – disse Pedro.
A gaja levou a sua mão ao ombro e num passe de super-herói mudou as suas roupas para uniforme de cheerleader. Nas suas mãos encontravam-se o gato e o cão de Pedro.
Sem perceber nada do que se estava a passar, Pedro observou relutante.
-Desculpa, os pom-pons eram à parte do uniforme, ficava muito caro.
-Ah ok, tudo bem.
Dito isto, a rapariga iniciou a sua exibição, dançando como uma vaca louca e gritando:
-Eu, chamo-me Julieta, a puta da punheta, deste cabaret, alé alé alé!
Pedro lembrou-se do que se estava a passar de diferente. A voz já não era de homem. Era uma voz doce e carinhosa. Um sorriso de orelha a orelha apareceu na sua cara de pervertido.
A rapariga largou os animais e correu para os braços de Pedro.
Dois passos para trás e caíram os dois na cama. A temperatura começou a subir, Pedro foi explorando lentamente o corpo de Julieta, a puta da punheta.
-Oh... Mais… – gemeu Julieta, a puta da punheta.
Beijando o seu pescoço, passou as mãos sobre os seus seios, descendo até chegar ás ancas.
Desviou a cueca…
-Que se passa? Porque paraste Pedrocas?
Ela olhou para ele. A sua face estava pálida como se de uma folha de papel se tratasse.
Pedro estava paralisado. Julieta mostrou-lhe um sorriso maquiavélico, agarrou na sua mão, e fez com que ele percebesse bem o porquê de ela ser conhecida como a puta da punheta.